terça-feira, 13 de março de 2012

Reconhecida a cura inexplicável da Ir. Traverso FMA



Após 45 anos do acontecido, a Comissão Médica Internacional de Lourdes (CMIL) reconheceu como “inexplicável no estágio atual dos conhecimentos científicos” a cura da Ir. Luigina Traverso, das Filhas de Maria Auxiliadora. Sendo que agora cabe ao Bispo de Casal Monferrato, Dom Alceste Catella, dar a sua interpretação dos fatos e eventualmente pronunciar-se por uma cura miraculosa.
 
Nascida em 1934 em Novi Ligure, a Ir. Traverso viu-se na idade de apenas 30 anos totalmente paralisada, após as várias intervenções cirúrgicas na coluna vertebral que deveria submeter- se. Sofria muito, também porque se via impossibilitada de desempenhar a sua missão educativa.
 
Em 1965 pediu e obteve da Madre Geral, Ir. Angela Vespa, poder participar de uma peregrinação a Lourdes. A sua comunidade de Tortona, Piemonte, comprometeu-se a rezar mais intensamente por ela, prometendo viver em grau sumo a caridade fraterna e uma fidelidade total às Constituições, a fim de acompanhar com eficácia de intercessão, a peregrinação da sua própria coirmã. Todas sabiam que só um milagre poderia curar a Ir. Traverso, que no ano anterior fizera os votos perpétuos.
 
Em Lourdes a religiosa ficou de 20 a 26 de julho de 1965. Participou de todas as celebrações ajeitada em sua maca, porque não podia absolutamente nem caminhar nem ficar de pé.
 
No dia 23 de julho, durante a Adoração Eucarística, ao passar o Ostensório perto dela, sentiu uma forte sensação de calor e bem-estar, e o impulso de se colocar em pé. Imediatamente retomou o movimento dos membros inferiores paralisados, desapareceu a dor que havia anos a fazia sofrer muito. A Irmã Traverso voltou de Lourdes não mais na maca, mas sobre suas próprias pernas, e retomou as atividades de assistente, de professora e depois de Ecônoma inspetorial, por vários anos.
 
A decisão de abrir o dossiê para atestar a cura fora tomada em 28 de julho de 1966 na primeira reunião do ‘Bureau des Constatations Médicales’. O estudo foi aprofundado pelo mesmo ‘Bureau’ no dia 31 de julho de 1984, o qual, no dia 28 de julho de 2010, confirmou a cura com votação formal e unânime, atestando que “o modo dessa cura continua inexplicável para o estado atual dos conhecimentos científicos”. No mês de fevereiro a notícia foi comunicada pelo bispo demissionário de Lourdes, Dom Jacques Terrier, ao bispo de Casale Monferrato.
 
Dom Catella, sublinhando que para se poder falar de milagre é ainda necessária a interpretação definitiva da Igreja, disse: “Temos, entretanto, aqui, a base científica inegável para se poder chegar a tal certeza”.
 
Atualmente a Ir. Luigina reside na comunidade de São José, de San Salvatore Monferrato, onde desempenha os encargos de conselheira e ecônoma da Casa.

Fonte:http://www.infoans.org 





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