quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Crônica
Em uma cidadezinha bem distante, chamada Duvidópolis. Nela, havia um homem alto e imponente. Nessa cidadezinha, as pessoas eram bem tranquilas até que surgisse uma dúvida. Pronto! Era um caos na cidade. Os duvidenses não sabiam o que fazer, não conseguiam se decidir, ficavam totalmente perdidos. Com exceção desse homem, que continuava tranquilo, sem muito se preocupar (vai ver não era da cidade).
Certa vez, houve uma bagunça na cidade. Havia surgido uma grande dúvida e não sabiam de maneira alguma como resolvê-la. Eis o problema: o senhor prefeito, ainda muito jovem - tinha apenas 23 anos de idade - tinha acabado de falecer. Como era muito jovem e não era casado, não tinha filhos. Ora, em Duvidópolis, como não conseguiam se decidir por nada, não havia eleição para o governante da cidade, simplesmente, o filho do prefeito assumia o cargo do pai, e isso acontecia desde à fundação, portanto, eram todos descendentes do Sr. Duvideu Duvidão Duvido.
O caos não passava. Ia se prolongando já por vários dias, até que esse homem alto foi à prefeitura, assinou o livro de ata e assumiu o cargo de prefeito. Afinal de contas, em terra de cego quem tem olho é rei. O problema fora resolvido. A bagunça terminou. Todos voltaram para sua vida normal.
Como era um homem que sabia decidir, a cidade mudou, não mais ficou estagnada. Começou a se desenvolver, a crescer, até que se tornou um grande centro econômico, uma referência na região. Após muitos anos de governo, eis que surge um novo problema. O que fazer? Calma, é só perguntar para o senhor prefeito.
Marcam uma audiência e encontram-se com o senhor prefeito. Perguntam-lhe:
- Senhor prefeito, um novo problema, uma nova dúvida surge na cidade, e não sabemos o que fazer. Então resolvemos perguntar ao senhor. Aqui está: como é o seu nome e de onde o senhor veio?
O prefeito alto e imponente responde:
- Eu vou.
Estagnados, olham-se sem entender.
- Como, senhor prefeito?
- A primeira alternativa.
- Como assim, a primeira alternativa?!?! Dessa vez não lhe demos nenhuma opção para escolher. Simplesmente queremos saber o seu nome e de onde o senhor veio.
- A primeira alternativa, com certeza, a primeira alternativa!
- Como assim? Não conseguimos entender.
- Até logo. Voltem quando precisar. Estou à disposição.
Vão embora sem nada entender. O caos se instala novamente, mas logo passa, porque depois de alguns dias ninguém mais se preocupava em saber o nome do prefeito e de onde ele viera.
Os anos passam, a vida continua, e o prefeito, alto e imponente, envelhece, fica doente e morre. Mas, sem problemas dessa vez, pois ele havia casado com Dona Duvidéia e deixado um filho, que assumiu o seu lugar na prefeitura.
Ao mexerem no corpo para o arrumarem para o velório e o enterro, cai-lhe um envelope do bolso. Abrem o envelope e lá está, sua carteira de identidade. Uma dúvida de vários anos atrás, já esquecida, pode, finalmente, ser resolvida. O homem alto e imponente, prefeito da cidade, chamava-se Decisão Pronta, da cidade de Decididos. Agora entendem porque ele era tão diferente e só escolhia a primeira alternativa.
A cidade, em paz, hoje está nas mãos de um governante sábio, filho do Sr. Decisão Pronta e da Dona Duvidéia. O prefeito chama-se Decisório Duvidoso Pensante. Tudo o que ele vai decidir reflete bem antes de dar a última palavra, pois é isso que devem fazer os que tratam de coisas importantes: pensar bem antes de agir.
José Rodolfo Galvão dos Santos,
Fonte: http://www.mundojovem.pucrs.br/cronica-o-homem-que-sabia-decidir.php
domingo, 26 de setembro de 2010
ANIMAÇÃO VOCACIONAL
terça-feira, 18 de maio de 2010
sábado, 17 de abril de 2010
Paróquia promove encontro vocacional
sexta-feira, 5 de março de 2010
Quem foi Mamãe Margarida
Margarida Occhiena nasceu no dia 1º de abril de 1788 em Capriglio, província de Asti, Itália, sexta de dez filhos, no mesmo dia foi batizada na igreja paroquial. Seus pais eram agricultores dotados de sinceros sentimentos cristãos. Margarida dede jovem é uma grande trabalhadora. Os tempos e o trabalho não lhe permitem estudar, mas o seu amor pela oração é enriquecido por aquela sabedoria que não se encontra nos livros.
Casa-se, em 1812, com Francisco Bosco. Francisco tem 27 anos, é viúvo, com um filho de três anos, Antonio, e tem a mãe doente aos seus cuidados. No ano seguinte nasce José e em 1815 João (o futuro Dom Bosco). Juntos transferem-se para os Becchi, distrito de Castelnuovo d'Asti.
Em 1817 Francisco morre atingido por uma pneumonia. Aos vinte e nove anos Margarida vê-se enfrentando sozinha a condução da família num momento de grande carestia, assistindo a mãe de Francisco, Antonio e os pequenos José e João. Margarida era uma mulher de grande fé. Deus estava sempre acima de todos os seus pensamentos e sempre em seus lábios.
O amor do Senhor era tão intenso que formou nela um coração de mãe. Sábia educadora, soube conjugar nela paternidade e maternidade, doçura e firmeza, vigilância e confiança, familiaridade e diálogo, educando os filhos com amor desinteressado, paciente e exigente. Atenta à vida deles, confia nos meios humanos e no auxílio divino. Acompanha o crescimento de três garotos de temperamento muito diferentes com os mesmos critérios mas com métodos diversos. Ensina-lhes o catecismo e prepara-os para se aproximarem da primeira comunhão.
Tendo ouvido o sonho de Joãozinho aos nove anos, é a única que consegue lê-lo à luz do Senhor: "Quem sabe, tu devas ser sacerdote". Permite-lhe então que fique com outros garotos pouco recomendáveis, para que, com ele, se comportem melhor
A hostilidade de Antonio em relação aos estudos de João obriga-a a afastar o filho menor para que possa estudar. Haverá de acompanhá-lo depois.
No dia da ordenação sacerdotal de São João Bosco pronunciará algumas palavras que ficarão no coração de seu filho por toda a vida.
Em 1848, Dom Bosco fica gravemente doente, Margarida vai assisti-lo descobrindo o bem que faz pelos jovens abandonados.
Quando Pe. Cinzano diz para Dom Bosco que traga sua mãe para Turim para morar com ele afirma que ele terá um anjo ao seu lado.
Mas João fica confuso: convidar sua mãe para sacrificio tão duro, mas ela ela responde assim: "Se acreditas que essa é a vontade do Senhor, estou pronta a vir". A presença de Mamãe Margarida transforma o oratório numa família. Por dez anos a sua vida se confunde com a do filho seu nome esta estreitamente ligado as origens do carisma da Congregação Salesiana; é a primeira e principal cooperadora de Dom Bosco; torna-se o elemento materno do sistema preventivo; é, sem o saber, "co-fundadora" da Família Salesiana.
Morre em Turim, atingida pela pneumonia, no dia 25 de novembro de 1856 aos 68 anos. Acompanham-na ao cemitério muitos jovens, que a choram como se chora por uma Mãe. Gerações de salesianos a chamaram e a chamarão de Mamãe Margarida.
Proclamada Serva de Deus Margarida Occhiena, aguardamos agora o desfecho de sua causa introduzida, que se for positivamente respondida terá esta santa mãe que em vida esteve ao lado de seu santo filho também digna ao lado dele na glória dos altares.
quarta-feira, 3 de março de 2010
Primeira Profissão Religiosa
E, assim que forem ocorrendo novos acontecimentos, incluiremos no blog.
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Oração para obter a Canonização da Venerável Margarida Occhiena, Mãe de Dom Bosco
porque fizestes de Mamãe Margarida mulher forte e sábia, mãe heróica e educadora perspicaz.
Concedei-nos a alegria de vê-la glorificada, a fim de que brilhe para todos
o caminho da santificação vivido no dia a dia e no humilde serviço ao próximo.
Concedei, por sua intercessão, as graças que vos pedimos com coração confiante.
Por Cristo nosso Senhor. Amém.